Procurar a vida desejada sem dores articulares.

Embora desconhecendo o diagnóstico de psoríase, a Tânia sofre da doença desde a infância. Crescer sem o conhecimento da doença e das suas consequências trouxe um sentimento de incapacidade de orientar a vida no sentido que queria.

Mesmo nos momentos em que tinha a "pele controlada" sentia que não lhe era "permitida a vida que desejava". Recentemente descobriu que a dor, há muito sentida, nas suas articulações estava relacionada com a doença.

Consultou o seu médico e acabou por encontrar o tratamento que a ajuda a ultrapassar o mau estar e a controlar os diferentes sintomas da psoríase.

"Não desista de concretizar os seus sonhos e conquistar a vida que deseja. A psoríase é mais do que pele e no meu caso está associada a artrite, mas hoje sei que é possível ter um tratamento adequado e completo. Sinta os sinais do seu corpo, dê atenção e fale com o seu médico."

Ver além da pele e controlar o peso

Desde que se conhece, o Válter sofre de excesso de peso. E, aos 16 anos, recebeu o diagnóstico de psoríase.

Mais tarde percebeu que o seu problema poderia estar relacionado com a psoríase e procurou informar-se. No seu médico encontrou alguém que o "ajudou a ver mais além" e percebeu a relação entre a psoríase e a oscilação de peso.

Agora, nem mesmo depois de um confinamento complicado em que controlar o peso foi um desafio, se permite desviar do seu objetivo de alcançar o peso pretendido.

"Faça como o Válter e veja mais além... para além da pele com o apoio do seu médico. Saiba que a dificuldade em controlar o peso é muito comum na psoríase, mas existe solução. Com o seu médico poderá prevenir e monitorizar também outras manifestações comuns como a diabetes e o colesterol."

Fazer das fraquezas forças com ajuda psicológica

A Maria Helena teve as primeiras lesões na pele aos treze anos, quando sofreu uma profunda perda familiar e um forte impacto emocional na sua vida. Mas foi apenas quando entrou na faculdade que soube que tinha psoríase.

Sentiu-se muitas vezes sozinha e de parte mas, embora por vezes frustrada e cansada com o seu diagnóstico, sempre acreditou que iria encontrar a solução mais adequada para si.

A psoríase impediu-a muitas vezes de olhar para si própria "com um sorriso no rosto", mas no seu percurso encontrou o acompanhamento adequado e o apoio médico que a ajudou a "controlar a psoríase" e a fazer das suas fraquezas forças, superando também os desafios psicológicos.

"Olhe para si com um sorriso no rosto e nunca desista de procurar o acompanhamento necessário e a tranquilidade e a segurança de se sentir bem consigo próprio. Se se sente sozinho, incompreendido ou deprimido, se sente problemas de confiança e autoestima, fale com o seu médico."

Estar atento às dores nas articulações, inchaço nos dedos e tendões, unhas alteradas e restrição de movimentos.

Durante anos o Carlos pensou que era saudável e sem doença alguma. Aos 20 anos, na altura em que estavaa concluir a sua licenciatura em Direito, notou algumas manchas no pescoço e na cara, mas optou por não dar importância. Manteve a normalidade do costume, e foi bem mais tarde, aos 47 anos, que começou a notar mais manchas na pele e também inchaço nos seus joelhos. Ainda assim, continuou sem valorizar.

Foi apenas com 61 anos que teve o diagnóstico de psoríase e desde então passou a estar atento, com o apoio do seu médico, para identificar e perceber os sinais que o seu corpo lhe dá e passar a ter os cuidados médicos necessários para manter a qualidade de vida.

"É muito importante estarmos atentos a nós próprios e manter-nos informados, e é também importante estarmos disponíveis para transmitir informação, alertar outros e até, por vezes, desmistificar conceitos errados. Se o seu corpo lhe dá sinais, é importante não ignorar e falar com o médico."