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Ano Novo, Pessoa Nova

Chegou uma vez mais aquela altura do ano em que praticamente o mundo inteiro faz as suas resoluções de Ano Novo. É claro que as promessas do costume não podem faltar: vamos fazer uma alimentação mais saudável, inscrevermo-nos no ginásio, etc. Vamos deixar de [inserir um mau hábito à escolha] de uma vez por todas! Soa tão bem, não é?

Para a maioria das pessoas, poderá ser uma promessa fácil de formular, mas as pessoas que vivem com doenças de pele sabem que nem sempre podem seguir a mesma bitola de todas as outras. E se já estiver a fazer uma alimentação específica concebida para ajudar a controlar a psoríase? De que forma a sua urticária iria reagir aos saltos e pulos no ginásio? Para muitas pessoas, as mudanças drásticas de vida simplesmente não são opção.

Quais são então as opções?

Faça algo POR SI

Uma forma de as pessoas aprenderem a lidar com uma doença de pele e de canalizarem positivamente os seus sentimentos é ter um escape: alguma coisa que é mesmo só para si, que o ajuda a esquecer por momentos as dificuldades de viver com uma doença crónica. Pode ser um novo hobby, praticar uma nova habilidade ou qualquer outro novo hábito que seja benéfico para a sua vida, sem incomodar a sua pele. Veja algumas das NOVAS resoluções de Ano Novo par pessoas que vivem com doenças de pele.

Faça música como Mozart

OK, se calhar é sonhar demais. Mesmo que o seu nome não seja Wolfgang, pode ainda assim tirar partido dos benefícios mentais e para a sua saúde que a música tem para oferecer. Estudos demonstraram que tocar um instrumento produz muitas vezes um efeito calmante, reduzindo o stress e a ansiedade do músico. Concluiu-se que fazer música para fins recreativos interrompe a resposta de stress do organismo1 – por isso, na próxima vez que se sentir invadido pela presença da sua doença, agarre num teclado e comece a tocar!

Experimente os seus dotes de artista

Pintar pode ser um escape maravilhoso para canalizar as suas emoções negativas para uma obra de arte pessoal. No primeiro Dia Internacional da Urticária em 2014, conheci muitos doentes de urticária que se dedicaram à pintura e outras formas de arte similares para exprimir as suas experiências com a doença. Ou então, se tem receio de pegar num pincel, quem sabe não poderá tentar escrever?

Morph into a beautiful little bookworm 

Sei que muitas pessoas tendem a guardar o último livro da faculdade e nunca mais pegar noutro, mas uma resolução de ano novo em que se promete mais leitura é outra forma ótima de se desafiar e de se desenvolver que, por acaso, é também uma forma fantástica de distrair o seu espírito da sua doença de pele, ajudando-o simultaneamente a descontrair!

Saia de casa e EXPLORE O MUNDO!

Sei como é tentador esconder-se do mundo quando tem uma crise da doença. Não só nos sentimos doentes e cansados, como ainda tentamos esconder a pele de toda a gente quando não se apresenta absolutamente perfeita. Desafie-se no novo ano e deixe em casa esses receios e saia mais. Pode ser simplesmente um passeio pelo bairro para apanhar um pouco de sol ou conduzir até um local onde não tenha estado antes. Esta resolução pode trazer-lhe benefícios físicos, ou então apenas mentais, dependendo da forma como o encarar. Tudo depende de si!

As pessoas que vivem com psoríase e UCE têm muitas vezes de fazer face a limitações que a maioria das pessoas não tem, mas isso não o deve impedir de ser a pessoa que quer ser em 2016. Fazer música, pintar, escrever, ler ou explorar o mundo: há tantos escapes criativos que pode experimentar este ano.

Se lhe ocorrer outra atividade fantástica para experimentar em 2016, siga-nos no Twitter e partilhe com a nossa comunidade!

Shelly Maree é uma das nossas jovens e enérgicas escritoras para Uma Pele para a Vida. Participa ativamente em muitas comunidades sociais em torno da UCE e motiva muitas vezes outras pessoas a que se envolvam. A morar atualmente em Los Angeles, Shelly deseja divulgar e promover a compreensão da UCE, partilhando a sua história e as suas experiências.

Referência

  1. Como fazer música reduz o stress. Artigo da WebMD Magazine. Susan Kuchinskashttp://www.webmd.com/balance/stress-management/features/how-making-music-reduces-stres
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